sábado, 13 de outubro de 2007

Verde (pauloPioner)

verde,
de um verde que nunca vi,
que são tantos verdes,
de tantos tons e sobretons,
de tantas nuances de cor,
como um crepúsculo que não findasse,
e insistisse no sempre,
verde de enlouquecedoras esmeraldas,
ou fantasiosa kriptonita,
que subjuga super homens,
quiça meros mortais,
esse verde seria,
de enigmática e insondável equação quântica,
ou seria apenas simples vôo de borboleta,
planando no seio da mata Atlântica,
senão a própria mata,
ou a selva Amazônica,
Seria verde,
de um medo de não ver,
ou não querer,
medo de não ser,
ou não saber o que dizer,
quando deveria,
pois o verde cristal é fragil,
e pode estilhaçar,
e depois, e depois,
como colar?

Um comentário:

Unknown disse...

Lembro exatamnete o dia que vc
escreveu essa poesia, poxa, já
faz uns 3 anos. Parabéns!

Célia Previatto.