domingo, 3 de fevereiro de 2008

A lingua dos corpos

deixe a noite chover
deixa o mundo cair
deixa a vida correr
deixa o sangue fluir
tua voz dança suave nos meus sentidos
explode a terceira guerra, que importa
na tua presença tudo passa despercebido
feito o sangue passeando na veia aorta
deixa a noite nascer
deixa o mundo ruir
deixa a vida morrer
deixa o sangue subir
e continue a dançar
o teu calor enraiza em mim
teu gosto de sal adoça minha boca
o sal do mar não tem fim
nosso amor não é coisa pouca

Nenhum comentário: