sábado, 17 de novembro de 2007

Praça de Flores

Daquela praça lembrança
o gosto do sorriso,
úmido de sereno
nossas vozes eram labaredas
consumindo toda tristeza

um clarão vertia do coração
coisa furiosa,
brincadeira de criança
era beija flor voando pra lua
acordes de acordar a noite

e do meio dessa noite
brotava a certeza
irresistível do amanhã
e no clamor da multidão
ouvia-se claramente
a voz de deus

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