sábado, 17 de novembro de 2007

Alimento

Eu alimento a esperança
com toda raiva do peito
mas deles não quero vingança
apenas o que me é de direito

só quando as asas aguentam
a barra do primeiro vôo
é que os poderosos atentam
para o perigo que sou

somente com poesia liberta
se pode falar a verdade
só a palavra franca e aberta
arrisca pregar liberdade

hoje co'as janelas trancadas
pro campo verde florido
as idéias próprias decepadas
e o coração calado e doído

eu alimento a esperança
com toda raiva do peito
mas deles não quero vingança
apenas o que me é de direito

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